Trindade- a natureza de Deus

17/06/2011 12:33

1 – O FUNDAMENTO BÍBLICO DA DOUTRINA DA TRINDADE

1.1 – A TRINDADE NO VELHO TESTAMENTO

Vemos um pouco do desenrolar da história da Igreja Cristã o desenrolar da doutrina da trindade e as principais heresias que se desenvolveram sobre o assunto nesse período. Grunden define o termo do seguinte modo: Deus existe eternamente como três pessoas_ Pai, Filho e Espírito Santo_ e cada pessoa é plenamente Deus, e existe um só Deus.[1] Não é possível que o Deus que subsiste em três pessoas desde a eternidade não nos daria vislumbre dessa realidade ao longo da Escrituras veterotestamentária. Embora o termo Trindade não apareça em nenhuma parte da escritura, todavia vemos que o Deus-Trino se revelou paulatinamente através da história registrada na Bíblia.

1.1.1 – A NÃO TOTAL REVELAÇÃO DA TRINDADE NO ANTIGO TESTAMENTO.

Devido ao politeísmo desenfreado das outras nações e por abominá-lo é que Deus não se revelou completamente como Trindade no Antigo Testamento. A fim de que Israel desse testemunho às outras nações do único Deus verdadeiro, mas nem por isso deixou de nos dar indicações da sua natureza triuna.

Em Genesis 1.26: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança (...)”

O que significa para nós esse verbo “façamos” e o pronome “nossa” na primeira pessoa do plural? Muitos já disseram que na língua hebraica se trata de um plural majestático. Outros acreditam que é uma referencia aos anjos. Grunden afirma que a suposição do de plural majestático não tem sustentação na gramática da língua hebraica, ou seja não existem evidencias que a sustentem[2]. Geisler afirma que Deus Criou macho e fêmea segundo a sua imagem e semelhança e não a imagem e semelhança de anjos.[3] Ele ainda argumenta que maioria dos peritos em hebraico dizem que o fato de se utilizar o verbo no plural (façamos) é apenas para concordar o substantivo próprio “Elohim” que está no plural.[4] É curioso, no entanto, que em Genesis 1.1 “No principio criou Deus o céu e a terra”; usa-se o mesmo termo “Elohim=Plural” e o verbo “criar” não concorda com ele. Isso demonstra, com todo a respeito a erudição dos hebraístas, que desde o inicio Deus esta se deixando ver como unidade na trindade  e trindade na unidade.

Em Genesis 11.7 vemos: “Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro.” Em Isaias 6.8: “Depois disso, ouvi a voz do Senhor, que dizia: A quem enviarei, e quem há de ir por nós? Então, disse eu: eis-me aqui, envia-me a mim.” Em Salmos 46.6-7: “O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo; o cetro do teu reino é um cetro de eqüidade. Tu amas a justiça e aborreces a impiedade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com óleo de alegria, mais do que a teus companheiros.

No salmo 110.1 lemos: “Disse o Senhor  ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. De quem Davi estava falando? Ele estava falando sem duvida do messias, o Senhor Jesus Cristo a segunda pessoa da Trindade e de sua relação com o Pai na eternidade. É o próprio Jesus quem ratifica esse argumento (Mt 22.41-46). Depois dessa afirmação nenhum dos judaizantes ousou fazer-lhe alguma pergunta. Acredito que não puderam dar outra explicação além daquela que estava obvia desde o principio.

Em Isaias 48.16 e 63.10 respectivamente vemos a clara referencia a terceira pessoa da Trindade, o Santo Espírito e sua relação com o Pai e com o Filho:

Chegai-vos a mim e ouvi isto: Não falei em segredo desde o princípio; desde o tempo em que aquilo se fez, eu estava ali; e, agora, o Senhor Jeová me enviou o seu Espírito.”

Mas  eles foram rebeldes e contristaram o seu Espírito Santo; pelo que se lhes tornou em inimigo e ele mesmo pelejou contra eles”.

Não podemos deixar de falar sobre as manifestações teofânicas na pessoa do Anjo de Javé. Sobre esse assunto Grunden diz  que:

...as diversas passagens do Antigo Testamento sobre o “Anjo do Senhor” subentendem uma pluralidade de pessoas em Deus. A palavra traduzida como anjo (heb. Mal’ak) significa simplesmente “mensageiro”. Se esse anjo do Senhor é um mensageiro do Senhor é chamado de “Deus” ou “Senhor” (ver Gn 16.13; Êx 3.2-6; 23.20-22 [repare “nele está o meu nome” no v. 21]; Nm 22.35 com 38; Jz 2.1,2; 6.11 com 14). Em outros trechos do Antigo Testamento “o anjo do Senhor” simplesmente se refere a um anjo criado, mas pelo menos nesses textos o anjo (ou mensageiro) especial do Senhor parece uma pessoa distinta e plenamente diviva[5]

 

1.2 – A REVELAÇÃO COMPLETA DA TRINDADE NO NOVO TESTAMENTO.

 

Diferentemente do Antigo Testamento, no Novo temos passagens abundantes que se referem às três pessoas Trindade juntas. São textos que mostram claramente a natureza trinitária de Deus.  Vemos isso no batismo de Jesus em Mateus capitulo 3.16,17. Ali vemos o Pai se dirigir ao Filho e o Espírito Santo ungindo o Filho para o seu ministério. Após a ressurreição Jesus dá aos discípulos a grande comissão em Mateus 28.19 e mais uma vez, claramente, vemos as três pessoas: o Pai o Filho e Espírito Santo.

Paulo em sua epístola aos coríntios, ao tratar dos dons afirma:

 

 “Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos”. (1 Co 12.4-6).

 

No pronunciamento da benção apostólica tambem vemos as três pessôs juntas: A graça do Senhor Jesus Cristo, e o amor de Deus, e a comunhão do Espírito Santo sejam com todos vós. (2 Co 13.13).

As três pessoas aparecem juntas tambem em Efésios 4.4-6:

um só corpo e um só Espírito, como também fostes chamados em uma só esperança da vossa vocação; um só Senhor, uma só fé, um só batismo; um só Deus  e Pai de todos, o qual é sobre todos, e por todos, e em todos.

 

É de igual importância citar também 1 de Pedro 1.2; e Judas 20,21. Todas essas passagens do Novo testamento revelam a natureza do Deus trino Pai, Filho e Espírito Santo. Embora reconhecemos com toda humildade que essa doutrina é de difícil entendimento e compreensão para o raciocínio humano, não podemos de maneira nenhuma negá-la.

 

2 – AS PRINCIPAIS HERESIAS CONTRA A SANTÍSSIMA  TRINDADE.

2.1 – A HERESIA ARIANA

Essa heresia é assim chamada devido ao seu proponente, Ário, que viveu no terceiro século da era cristã e causou um dos cismas mais perturbadores da história da igreja. A Enciclopédia Histórico filosófico da Igreja Cristã afirma que:

A afirmação de Nicéia, “em um só Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, gerado do Pai, Unigênito, da substância do Pai”, serviu para contrabalançar a asseveração central de Ario no sentido de Deus ser imutável, impar, incognoscível, único. Por isso, os arianos achavam que nenhuma substancia de Deus poderia ser comunicada a qualquer outro ser, nem compartilhado com ele, em hipótese alguma[6].

Dessa forma os arianos ensinavam que Cristo era um ser criado pelo pai de forma especial, ou seja, o primeiro na ordem criada. Admitiam que houve um tempo em Cristo não existiu. Outro erro grave na doutrina ariana afirmava que Cristo era semelhante a natureza do Pai e não da mesma natureza. Eles também afirmavam:

(...) que Cristo cresceu, transformou-se e amadureceu-se no seu entendimento do plano divino, de conformidade com as Escrituras, e, portanto, não podia fazer parte do Deus imutável. Não era Deus Filho; pelo contrário, o titulo de Filho de deus foi-lhe dado como simples honra[7].

A teologia de Ario negava a divindade do Filho de Deus e do Espírito Santo. Da mesma forma que os russelitas, os arianos, baseavam fortemente em textos que chamam Jesus de unigênito do Pai (Jo 1.14; 3.16, 18; 1 Jo 4.9). “Se cristo foi “gerado” por Deus Pai, raciocinavam eles, então deve ter sido criado por Deus Pai (pois a palavra gerar, na experiência humana refere-se ao papel do pai na concepção de um filho)”.[8]

Outro sustentáculo da doutrina ariana encontra-se em Colossenses 1.15: “Este é a imagem do deus invisível, o primogênito de toda criação  Será que “primogênito aqui não implica que o Filho foi em algum momento criado pelo Pai? E se isso vale para o Filho, também deve necessariamente valer para o Espírito Santo. Faltava aos arianos, como falta para os russelitas, uma boa hermenêutica. Distorcer os textos bíblicos é uma especialidade das seitas e heresias e de muitos que não tem entendimento bíblico e teológico como afirma o apostolo Pedro:

 e tende por salvação a longanimidade de nosso Senhor, como igualmente o nosso amado irmão Paulo vos escreveu, segundo a sabedoria que lhe foi dada, ao falar acerca destes assuntos, como, de fato, costuma fazer em todas as suas epístolas, nas quais há certas coisas difíceis de entender, que os ignorantes e instáveis deturpam, como também deturpam as demais Escrituras, para a própria destruição deles.[9] (2 Pe 3.15,16)”

Grunden faz o seguinte comentário de Cl 1.15: “Cristo tem os direitos ou privilégio de um primogênito, ou seja, segundo os usos e costumes bíblicos, o direikto de liderança ou autoridade na família durante a sua geração. (Repare Hb 12.16, onde se diz que Esaú vendeu a sua “condição de primogênito” ou o “direito de primogenitura” _ a palavra grega prototokia é cognata de prototokos, primogênito em Cl 1.15. Assim Cl 1.15 significa que Cristo tem privilégios da autoridade e do governo, privilégios pertencentes ao primogênito, mas concernentes a toda criação (como expressa a NVI “o primogênito sobre toda a criação”[10])

Em relação ao unigênito, qualquer que fosse o significado, para a igreja primitiva nunca significou “criado” mas gerado do Pai. Reza o credo de Nicéia 325 AD:

Creio em um só Deus, o Pai onipotente, criador do céu e da terra, de todas as coisas, visíveis e invisíveis. Em um só Senhor Jesus Cristo, filho unigênito de Deus e nascido do pai antes de todos os séculos, Deus de Deus, Luz de Luz, Deus verdadeiro de deus verdadeiro, gerado, não feito, consubstancial ao Pai, por quem foram feitas todas as coisas(...)[11]

Nunca houve um tempo que Ele (Cristo) não fosse Deus. Acreditar na possibilidade de que um dia ele não foi Deus é perder toda a esperança de salvação que Deus um dia realizou por nós por intermédio do sacrifício vicário e expiatório de Seu próprio Filho na Cruz do calvário. É viver eternamente na escuridão e sombra da morte sem nem poder, se quer, vislumbrar a luz da eternidade; é se perder no mais cruel labirinto de duvidas e angustias; é proclamar a mensagem de arrependimento para um pecador perdido quando não temos certeza de que o salvador foi encontrado.

2.2 – A HERESIA DE SABÉLIO

Não poderíamos falar de sabelianismo sem nos referir ao monarquianismo, chamado também de modalismo ou patripassianismo, poi foi desse ramo herético que sabélio formulou a sua própria hesresia. Sabélio era presbítero de Ptolemaida no III sec. AD. Acredito, que posso chamar o sabelianismo de neo-modalismo. “Ele ensinou uma forma mais sofisticada de modalismo em Roma é o que chamamos de sabelianismo. Ele ensinava a existência de uma mônada divina (que chamava de huiopator), que, por um processo de expansão, se projetou sucessivamente na revelação com o Pai, Filho e Espírito Santo”. [12]

Segundo esse pensamento como o Pai ele se manifestou como o grande arquiteto, criador e legislador. Como Filho se manifestou como redentor. Como Espírito se manifestou como doador da graça.

Estes eram três modos diferentes que revelavam a mesma pessoa divina. Sabélio, bem como os modalistas que lhe antecederam, compartilhava do mesmo conceito do Logos de Paulo de Samosata. Este fato, juntamente com o de que o modalismo era muito mais popular do que o monarquianismo dinâmico(...)[13]

Acreditar nesse conceito é menosprezar as Escrituras e reduzir os escritores bíblicos e até mesmo o próprio Cristo a embusteiros. Como esse conceito se sustenta à luz da passagem do batismo de Jesus em Mateus 3.13 – 17? A quem Jesus estava orando quando ressuscitou a Lazaro no evangelho João 11.41,42, se ele mesmo era o Pai? Será que Jesus estava fingindo? Certamente que não. Se Jesus e o Espírito eram apenas modos diferentes de manifestação da mesma pessoa, por que então Jesus disse que rogaria ao Pai e Ele daria outro Consolador? (Jo 14.16). Veja ainda Jo 14.25. Fiquemos com a palavra de Deus.

2.3 – O SUBORDINACIONISMO

Muitos dos pais da igreja, tais como Justino Mártir, Orígenes e Tertuliano, ensinavam uma espécie de subordinacionismo. Essa doutrina ensina que Jesus e o Espírito Santo desempenham um papel inferior dentro da economia trinitária. Segundo Grunden, os adeptos desse pensamento acreditavam que o Filho era eterno (não criado) e divino, mas ainda assim  não igual ao Pai no seu ser e nos seus atributos _ O Filho era inferior ou subordinado no seu ser ao Pai[14].

Atualmente os russelitas pregam a mesma coisa e, o texto predileto deles é o de João 14.28:

Ouvistes o que m  eu vos disse: vou e venho para vós. Se me amásseis, certamente, exultaríeis por ter dito: n  vou para o Pai, porque o o  Pai é maior do que eu.” (ARC)

Nessa passagem Jesus estava se considerando realmente inferior ao Pai? Existe nesse texto uma espécie de subordinação? De acordo com os russelitas (Testemunhas de Jeová) este texto prova que Jesus é um deus menor, subordinado ao Pai e não é todo-poderoso. Da mesma forma a Ciência Cristã ou eddysmo, baseados nesta passagem alegam que Jesus não é Deus mas uma subdivisão ou uma emanação dele. Normam Geisler em Resposta as Seitas afirma o seguinte:

“O Pai é maior do que o filho em oficio, mas não em natureza, uma vez que ambos são Deus (veja Jo 1.1; 8.58; 10.30; 20.28). Do mesmo modo que um pai terrestre é tão humano quanto o seu próprio filho, mas possui um oficio mais elevado do que ele. Do mesmo modo o Pai e o Filho são iguais na Trindade em termos de essência, mas possuem funções diferentes. Não existe qualquer contradição em afirmar a igualdade ontológica e a hierarquia funcional entre ambos. (...) Não se pode de modo algum dizer que Jesus se considerou menor que Deus em termos de natureza”[15] 

Jesus é menor que o Pai em função, em oficio, em posição e na condição de homem, mas é igual ao Pai em essência, em natureza, em caráter e como Deus. Não existe essa subordinação na natureza do Filho nem do Espírito Santo. Acredito que a vontade do Pai é a vontade do Filho e também a do Espírito Santo, pois na Trindade não existe divergência, nem superioridade e nem inferioridade. Pai, Filho e Espírito Santo são co-iguais, co-substanciais e co-eternos.

2.4 – TRITEÍSMO

O triteismo é uma forma de tentar explicar a natureza trina de Deus em detrimento da sua unidade. Ao afirmar que o Pai é Deus, o Filho é Deus e o Espírito é Deus, sem, no entanto reconhecer a sua unidade cai-se no erro de afirmar que existem três deuses. Nesse caso, sustentar essa posição e dizer que crê no ensino da Bíblia é a maior incoerência, pois ela, claramente, condena o politeísmo. O senhor se manifestou a Israel como o único Deus verdadeiro (Dt 6.4; Is 44.1-8). A proposição dos pais da igreja em relação a natureza de Deus é: “Adoramos um único Deus na Trindade e a Trindade na unidade.” Essa tem sido a nossa posição até os dias de hoje como evangélicos que prima pela ortodoxia bíblica e doutrinária.

. A Trindade é um mistério por si tratar de um Deus que é transcendente e imanente. No dizer de Millard Erickson tente entendê-la e perderás a razão negue-a e perderás a salvação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

REFERENCIAS

 

ALEXANDER, T. Desmond e ROSNER, Brian S. Novo Dicionário de Teologia Bíblica. Vida. São Paulo. 2009.

ARCHER, Gleason L. Merece Confiança o Antigo Testamento? Vida Nova. São Paulo. 3ª edição. 1984.

BERKHOF, Louis. Teologia Sistemática. Cultura Cristã. São Paulo. 3ª Ed. 2007.

ELWELL, Walter A. (Editor). Enciclopédia Histórico-Teológico da Igreja Cristã em 1 vol. Vida Nova. São Paulo. 2009.

FERREIRA, Franklin e MYATT Alan. Teologia Sistemática (uma análise histórica e apologética para o contexto atual). Vida Nova. São Paulo. 2007.

HODGE, Charles. Teologia Sistemática. Hagnos. São Paulo. 2001.

HORTON, Stanley M. (Editor). Teologia Sistemática (Uma Perspectiva Pentecostal). CPAD. Rio de Janeiro. 1996.

GRUNDEN, Weyne. Teologia Sistemática Atual e Exaustiva. Vida Nova. São Paulo. 1999.

GUNDRY, Robert H. Panorama do Novo Testamento. Vida Nova. São Paulo. 2ª Ed. 1998.

LADD, George Eldon. Teologia do Novo Testamento (Edição Revisada). Hagnos. São Paulo. 2003.

McGRATH, Alister E. Teologia, Sistemática, Histórica e Filosófica – Uma introdução a teologia Cristã. Shedd Publicações. São Paulo. 2005.

SMITH, Ralph L. Teologia do Antigo Testamento, História, Método e Mensagem. Vida Nova. São Paulo. 2001.

 



[1] GRUNDEN p.165

[2] IBID. p.166

[3] Resposta as Seitas. CPAD. P. 29

[4] Iden. P.29

[5] GRUNDEN p.167

[6] IBID. p. 106

[7] Iden p.106

[8] GRUNDEN, Wayne. Teologia Sistemática, Vida Nova. P. 178

[9]Sociedade Bíblica do Brasil: Almeida Revista E Atualizada, Com Números De Strong. Sociedade Bíblica do Brasil, 2003; 2005, S. 2Pe 3:16

[10] GRUNDEN, p. 179

[11] FERREIRA Franklin, MYATT Alan. Teologia Sistematica. Vida Nova. P. 166

[12] Enciclopédia Histórico-Teológico da Igreja Cristã em 1 vol., Vida Nova, p.543, 544

[13] Iden p. 544

[14] GRUNDEN, P.180

 

 

 

[15] Respostas as Seitas. CPAD, p. 301,302